--Quando seleccionamos esta imagem para o nosso portefólio, ela sugeriu-nos uma reflexão que nos pareceu pertinente no contexto da Intervenção Precoce.
--O facto de, mesmo antes do nascimento, poderem ser detectadas, graças aos avanços científico-tecnológicos, anomalias, malformações ou deficiências naquele bebé, leva-nos a pensar em situação de risco biológico.
--Pelo que foi dito, duas questões se impõem: Como receberão os pais uma criança diferente (qual a reacção à situação) e qual o papel da Intervenção Precoce neste contexto.
--No que respeita à primeira pergunta, parece-nos que os pais/família viverão sentimentos contraditórios e que, por isso, passarão por momentos que poderão ir do choque, angústia à aceitação ou não, o que terá implicações na própria forma de assumir o bebé e de com ele interagir. A segunda questão parece-nos central já que a Intervenção Precoce poderá ir ao encontro das dúvidas, angústias e receios vividos por estes pais. Assim, podemos avançar, entre outras, algumas das funções da Intervenção Precoce neste domínio: conhecer as características do desenvolvimento daquela criança, bem como as suas potencialidades e necessidades; conhecer o seu meio envolvente e a sua influência no comportamento e desenvolvimento daquela criança; ajudar a acriança a adaptar-se às exigências do meio; ter um papel transdisciplinar; compreender o contexto mais alargado que envolve a criança e a família e envolver as famílias nas equipas e nas tomadas de decisão sobre a criança.
--Claro que será importante um trabalho continuado, visto que a reorganização da família, face a uma situação de deficiência, nem sempre poderá ser fácil e rápida, ao mesmo tempo que é importante acompanhar de imediato aquela criança para a ajudar no seu desenvolvimento global.
Gostaríamos, pois, de concluir, sublinhando, que “quanto mais cedo forem detectadas as condições de risco (sociais, familiares, biológicas…) e mais cedo se implementarem programas de intervenção eficazes, maiores probabilidades terá a criança de ultrapassar, ou pelo menos de atenuar, os efeitos resultantes dessa situação de risco”. (Almeida, 1988, p.1)
--
Bibliografia:
·ALMEIDA, I. C. (1988). Abordagem teórica ao modelo Portage para pais, p.1
.Apontamentos disponibilizados pela professora, Dr.ª Vera Vale, nas aulas.
--O facto de, mesmo antes do nascimento, poderem ser detectadas, graças aos avanços científico-tecnológicos, anomalias, malformações ou deficiências naquele bebé, leva-nos a pensar em situação de risco biológico.
--Pelo que foi dito, duas questões se impõem: Como receberão os pais uma criança diferente (qual a reacção à situação) e qual o papel da Intervenção Precoce neste contexto.
--No que respeita à primeira pergunta, parece-nos que os pais/família viverão sentimentos contraditórios e que, por isso, passarão por momentos que poderão ir do choque, angústia à aceitação ou não, o que terá implicações na própria forma de assumir o bebé e de com ele interagir. A segunda questão parece-nos central já que a Intervenção Precoce poderá ir ao encontro das dúvidas, angústias e receios vividos por estes pais. Assim, podemos avançar, entre outras, algumas das funções da Intervenção Precoce neste domínio: conhecer as características do desenvolvimento daquela criança, bem como as suas potencialidades e necessidades; conhecer o seu meio envolvente e a sua influência no comportamento e desenvolvimento daquela criança; ajudar a acriança a adaptar-se às exigências do meio; ter um papel transdisciplinar; compreender o contexto mais alargado que envolve a criança e a família e envolver as famílias nas equipas e nas tomadas de decisão sobre a criança.
--Claro que será importante um trabalho continuado, visto que a reorganização da família, face a uma situação de deficiência, nem sempre poderá ser fácil e rápida, ao mesmo tempo que é importante acompanhar de imediato aquela criança para a ajudar no seu desenvolvimento global.
Gostaríamos, pois, de concluir, sublinhando, que “quanto mais cedo forem detectadas as condições de risco (sociais, familiares, biológicas…) e mais cedo se implementarem programas de intervenção eficazes, maiores probabilidades terá a criança de ultrapassar, ou pelo menos de atenuar, os efeitos resultantes dessa situação de risco”. (Almeida, 1988, p.1)
--
Bibliografia:
·ALMEIDA, I. C. (1988). Abordagem teórica ao modelo Portage para pais, p.1
.Apontamentos disponibilizados pela professora, Dr.ª Vera Vale, nas aulas.
Sem comentários:
Enviar um comentário