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A poluição atmosférica, o pó, o cheiro de algumas espécies de plantas, o pólen das flores, o fumo de cigarro, os animais, alguns alimentos, o cheiro ou toque em produtos tóxicos, enfim..., estes são alguns exemplos elucidativos, que a imagem anterior nos mostra, para retratar as possíveis causas das manifestações da asma. Daí, a frase que nos surgiu para melhor sistematizar os possíveis responsáveis da asma: Os desencadeadores da asma estão em toda a parte.
Nas últimas décadas, tem-se assistido a um aumento da prevalência da asma infantil, “como provável consequência das mudanças ambientais, as condições climatéricas, os hábitos e dietas alimentares” (Ana Neves). Esta doença afecta, segundo a Doutora Ana Margarida Neves, cerca de 15% das crianças portuguesas.
A asma é uma “doença inflamatória crónica das vias aéreas que provoca episódios recorrentes de pieira, dificuldade respiratória, a chamada dispneia, opressão torácica e tosse. É uma das doenças crónicas mais frequentes na criança.” (Ana Meves). Segundo esta Pediatra, ela manifesta-se bastante precocemente, na maioria das crianças, antes dos cinco anos de idade.
Trata-se portanto, de uma doença crónica que, consequentemente, se reflecte em várias áreas da vida da criança: actividade física, bem-estar psíquico e sucesso escolar. Por isso consideramos, que é imprescindível que seja diagnosticada o mais cedo possível, a fim de se intervir precocemente, para evitar as agudizações da doença, interferência na qualidade de vida, bem como a sua evolução para formas mais graves com alterações irreversíveis.
Normalmente, através de um conjunto de sintomas, é fácil reconhecer a asma, no entanto, a Drª Ana Neves adverte:“Nas crianças pequenas, não é assim tão identificável, uma vez que podem não apresentar as manifestações habituais, confundindo-se com as vulgares bronquiolites, podendo cursar com febre, ter apenas tosse ou cansaço após esforços físicos”.
Em resposta a vários estímulos, as vias aéreas das crianças asmáticas tornam-se mais estreitas e inflamadas e provocam sintomas como, tosse, sensação de aperto no peito, pieira (chiadeira ou assobios na respiração) e falta de ar. Aos primeiros sinais a Drª Ana Neves é peremptória; “(...) os pais devem, logo no início da crise, efectuar o tratamento (…) com o broncodilatador, de preferência com o auxílio de uma câmara de inalação, o mais precocemente possível” (R.Prevenir, 2008).
É nosso entender, que aos primeiros sintomas, os pais também devam levar o seu filho ao médico de família que, consoante os resultados da sua avaliação, o encaminhará para uma consulta de especialista (Alergologia Infantil). Aqui, todos os exames necessários serão realizados.
Depois de diagnosticada a doença, é possível controlar os seus sintomas. Mas, para isso, é preciso haver uma interligação grande entre os familiares e os profissionais de saúde. A família será com toda a certeza, o maior aliado na prevenção e intervenção da patologia da criança. Apesar de não poder ser curada, a asma pode e deve ser controlada. Assim, é possível dar às crianças asmáticas o bem-estar de que precisam para terem uma vida perfeitamente normal.
A forma mais adequada de prevenir a asma nas crianças é evitando a sua exposição aos estímulos que a provocam, nomeadamente, a agentes irritantes ou cheiros activos, como são os ácaros do pó, os pêlos e penas dos animais, os pólenes das plantas, bolores, o fumo do tabaco, a ambientes poluídos, a determinados alimentos, entre outros.
Embora seja no exterior que se encontra um grande número de estímulos desencadeadores da asma, o perigo também espreita dentro de portas, nomeadamente nas nossa casas. Apesar da sua eliminação permanente ser impossível, os pais de uma criança asmática, podem adoptar uma série de medidas para reduzir a sua concentração, precocemente. Aqui enunciamos algumas medidas simples:
_ ·Manter a casa bem ventilada e sem mofo;
_ ·.Retirar do quarto objectos e móveis que possam acumular poeira, tais como cortinas;
_ ·Evitar cheiros fortes, perfumes, insecticidas e spray;
_ ·Não permitir que fumem dentro de casa;
_ ·Forrar o colchão e o travesseiro com tecido impermeável;
_ ·Limpar o pó com aspirador ou pano húmido, pelo menos uma vez por semana;
_ · A cama é o local de maior concentração de ácaros de uma casa. Aspire o colchão, assim como os travesseiros, pelo menos, uma vez por semana. Recomenda-se também a exposição ao sol e ambiente arejado.
_ ·As mobílias e o chão da casa deve ser sempre bem lavado;
_ ·Forrar travesseiros e colchões com tecido de material sintético;
_ ·Evitar ter peluches;
_ ·Substituir produtos de limpeza por outros, menos corrosivos;
_ ·Preferir edredão a cobertores;
É de salientar também, que no âmbito de uma intervenção precoce, o aleitamento materno pode reforçar o sistema imunitário e atrasar o contacto com alergénios alimentares.
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Bibliografia:
·NEVES A. M. (pediatra e imunoalergologista infantil do serviço de Pediatria do Hospital de Santa Maria). Revista Prevenir, nº 28, Lisboa
Nas últimas décadas, tem-se assistido a um aumento da prevalência da asma infantil, “como provável consequência das mudanças ambientais, as condições climatéricas, os hábitos e dietas alimentares” (Ana Neves). Esta doença afecta, segundo a Doutora Ana Margarida Neves, cerca de 15% das crianças portuguesas.
A asma é uma “doença inflamatória crónica das vias aéreas que provoca episódios recorrentes de pieira, dificuldade respiratória, a chamada dispneia, opressão torácica e tosse. É uma das doenças crónicas mais frequentes na criança.” (Ana Meves). Segundo esta Pediatra, ela manifesta-se bastante precocemente, na maioria das crianças, antes dos cinco anos de idade.
Trata-se portanto, de uma doença crónica que, consequentemente, se reflecte em várias áreas da vida da criança: actividade física, bem-estar psíquico e sucesso escolar. Por isso consideramos, que é imprescindível que seja diagnosticada o mais cedo possível, a fim de se intervir precocemente, para evitar as agudizações da doença, interferência na qualidade de vida, bem como a sua evolução para formas mais graves com alterações irreversíveis.
Normalmente, através de um conjunto de sintomas, é fácil reconhecer a asma, no entanto, a Drª Ana Neves adverte:“Nas crianças pequenas, não é assim tão identificável, uma vez que podem não apresentar as manifestações habituais, confundindo-se com as vulgares bronquiolites, podendo cursar com febre, ter apenas tosse ou cansaço após esforços físicos”.
Em resposta a vários estímulos, as vias aéreas das crianças asmáticas tornam-se mais estreitas e inflamadas e provocam sintomas como, tosse, sensação de aperto no peito, pieira (chiadeira ou assobios na respiração) e falta de ar. Aos primeiros sinais a Drª Ana Neves é peremptória; “(...) os pais devem, logo no início da crise, efectuar o tratamento (…) com o broncodilatador, de preferência com o auxílio de uma câmara de inalação, o mais precocemente possível” (R.Prevenir, 2008).
É nosso entender, que aos primeiros sintomas, os pais também devam levar o seu filho ao médico de família que, consoante os resultados da sua avaliação, o encaminhará para uma consulta de especialista (Alergologia Infantil). Aqui, todos os exames necessários serão realizados.
Depois de diagnosticada a doença, é possível controlar os seus sintomas. Mas, para isso, é preciso haver uma interligação grande entre os familiares e os profissionais de saúde. A família será com toda a certeza, o maior aliado na prevenção e intervenção da patologia da criança. Apesar de não poder ser curada, a asma pode e deve ser controlada. Assim, é possível dar às crianças asmáticas o bem-estar de que precisam para terem uma vida perfeitamente normal.
A forma mais adequada de prevenir a asma nas crianças é evitando a sua exposição aos estímulos que a provocam, nomeadamente, a agentes irritantes ou cheiros activos, como são os ácaros do pó, os pêlos e penas dos animais, os pólenes das plantas, bolores, o fumo do tabaco, a ambientes poluídos, a determinados alimentos, entre outros.
Embora seja no exterior que se encontra um grande número de estímulos desencadeadores da asma, o perigo também espreita dentro de portas, nomeadamente nas nossa casas. Apesar da sua eliminação permanente ser impossível, os pais de uma criança asmática, podem adoptar uma série de medidas para reduzir a sua concentração, precocemente. Aqui enunciamos algumas medidas simples:
_ ·Manter a casa bem ventilada e sem mofo;
_ ·.Retirar do quarto objectos e móveis que possam acumular poeira, tais como cortinas;
_ ·Evitar cheiros fortes, perfumes, insecticidas e spray;
_ ·Não permitir que fumem dentro de casa;
_ ·Forrar o colchão e o travesseiro com tecido impermeável;
_ ·Limpar o pó com aspirador ou pano húmido, pelo menos uma vez por semana;
_ · A cama é o local de maior concentração de ácaros de uma casa. Aspire o colchão, assim como os travesseiros, pelo menos, uma vez por semana. Recomenda-se também a exposição ao sol e ambiente arejado.
_ ·As mobílias e o chão da casa deve ser sempre bem lavado;
_ ·Forrar travesseiros e colchões com tecido de material sintético;
_ ·Evitar ter peluches;
_ ·Substituir produtos de limpeza por outros, menos corrosivos;
_ ·Preferir edredão a cobertores;
É de salientar também, que no âmbito de uma intervenção precoce, o aleitamento materno pode reforçar o sistema imunitário e atrasar o contacto com alergénios alimentares.
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Bibliografia:
·NEVES A. M. (pediatra e imunoalergologista infantil do serviço de Pediatria do Hospital de Santa Maria). Revista Prevenir, nº 28, Lisboa
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