quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Early intervention in autism

--Este artigo científico, retirado da revista Infants and young children pareceu-nos bastante oportuno e pertinente para integrar o nosso portefólio, uma vez que sublinha a importância da Intervenção Precoce no tratamento do autismo em crianças dos zero aos três anos.
--Com efeito, ao longo de todo o artigo são descritos tratamentos e programas específicos, que variam de acordo com a idade da criança, defendendo-se, no entanto, que: […] children who enter programs at younger ages make greater gains than those who enter programs at older ages. (Harris e Handlemann, 2000; Sheinkopf e Siegel, 1998). Tais programas also use teaching strategies designed for the generalization and maintenance of skills, individualized intervention plans based on a child’s strengths and needs and planned transitions from preschool to school age. (Corsello, p.5)
--Mas, outro aspecto salientado, neste artigo, é o envolvimento da família da criança autista nestes programas de tratamento, bem como a experiência dos técnicos que integram estas equipas. Isso mesmo é sublinhado pela autora: All of these programs include young children (…), active family involvement and are intensive in hours. In addition, in most of the model programs, staff is well trained and experienced in working with children with autism and the physical environment is supportive (Corsello, p.5). Esta mesma ideia é sublinhada por Schorr (1989) que defende que os programas eficazes são aqueles que (…) têm pessoal treinado e com competências para desenvolverem relações positivas e de confiança com as crianças e com as famílias (Texto de apoio 2, p.2).
--Desta forma, defende-se que no tratamento do autismo, a Intervenção Precoce ganha importância sobretudo se actuar o mais cedo possível. Aliás a própria autora defende que children make greater gains when they enter a programa at younger age. (Corsello, p.9).
--Sendo a Intervenção Precoce, fundamentalmente, uma organização de serviços e recursos, com carácter pluridisciplinar, então será importante referir que uma criança com um problema, como o autismo, bem como a sua família e comunidade envolvente, terão todo o ganho em servir-se dela, não apenas tendo em conta o desenvolvimento global da criança como também, e sobretudo, potenciar-lhe uma boa qualidade de vida. É, pois, nesta linha que a Intervenção Precoce deve englobar uma prestação de serviços à família e à criança com base nos recursos formais e informais existentes na comunidade por forma a capacitá-la e co-responsabilizá-la na satisfação das suas necessidades. (Correia e Serrano, 1998, p.26).
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Bibliografia:

· CORREIA, L. M. e SERRANO, A. M. (1988). Envolvimento parental na Intervenção Precoce. Porto: Porto Editora
· Adaptado de BAILEY, D. B. e WOLERY, M. (1992). Teaching infants and preschoolers with disabilities (pp. 2-12). New York: Macmillan Publishing Company (Texto de Apoio 2)
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Sites consultados:
· CORSELLO, C. M. (2005). Infants and young children, Vol. 18 (nº2), pp. 74-85 in http://depts.washington.edu/isei/iyc/iyc_previous.html, em 2 de Fevereiro/09

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